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Uso de laxantes no tratamento da constipação crônica

Uso de laxantes no tratamento da constipação crônica

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A constipação crônica é um problema comum em todo o mundo, sendo prevalente principalmente em crianças, mulheres e idosos. O seu tratamento normalmente consiste na mudança de hábitos e uso de laxantes. Já, as fibras surgem como uma aliada melhor neste quadro , dado que o uso crônico de alguns laxantes traz efeitos indesejáveis, e até piora a longo prazo. 1, 2, 3.

As fibras são positivas para saúde intestinal sendo grandes aliados no tratamento da constipação crônica. Já os laxantes que aumentam volume fecal, produzindo carga osmótica ou aumentando a secreção de eletrólitos, água e estimulação do peristaltismo pode trazer efeitos indesejados 4.

Os laxantes são aqueles que promovem a evacuação de fezes do reto e podem ser divididos em três grupos 5:

  • Laxantes de volume: formadores de massa, retem líquido e aumentam bolo fecal. Ex: fibras naturais e sintéticas, como goma guar, inulina.
  • Laxantes osmóticos: provocam retenção de fluidos no intestino, diluindo a massa fecal e facilitando sua eliminação. Ex: leite de magnésia, sorbitol.
  • Laxantes estimulantes ou irritantes: estimulam neurônios, enterócitos e músculo liso, retardando o trânsito intestinal e aumentando o teor do líquido fecal. Efeito Rápido. Ex: chá de sene, cáscara sagrada, óleo de rícino.

Para a nutricionista Ana Ribeiro: “O uso de outros laxantes não substitui a necessidade do consumo de fibras e água para um intestino saudável. O paciente que faz uso crônico de laxantes tende a demorar ainda mais para reestabelecer sua saúde intestinal.”, ilustra a profissional.

Muitos laxantes são ofensivos à mucosa intestinal e efeitos adversos são observados, como: dor intensa, diarreias severas, cólicas abdominais, diarreias e náuseas 4.

“Os laxantes, a depender do tipo, provocam irritação na mucosa do intestino. Como reflexo, o organismo despende água, levando a diarreia osmótica, incontrolável, excretando praticamente todo conteúdo fecal do intestino, que, demora alguns dias para voltar ao normal, gerando nesse usuário a falsa impressão de que está constipado. Isto leva-o a fazer uso novamente, gerando uma certa dependência.” conta Ana.

A diarreia grave leva a deficiência severa de líquido, que gera perda de eletrólitos e vitaminas em alta escala; aumento do fluxo menstrual e hipopotassemia 4.

Após entender melhor o uso de laxantes e tudo que ele pode causar a um paciente, hora de saber o porquê das fibras serem o maior aliado no tratamento da constipação.

Mesmo que cada caso tenha que ser investigado individualmente, em geral, o baixo consumo de fibra alimentar é a causa da constipação. Logo, alimentação equilibrada com aumento de ingestão de fibra alimentar, bem como hidratação adequada é fundamental no tratamento da constipação crônica. Ribeiro indica o manejo das duas variáveis:

  • Fibras para atingir necessidade diária média de 30g por dia.
  • Água, que necessidade diária é de 35 ml por quilo de peso.

Vale salientar, outro fator importante apontado pela nutricionista: “fibras são divididas de acordo com sua solubilidade em fibras solúveis em água e insolúveis. A primeira é responsável principalmente pela formação do bolo fecal, atuando tanto na formação do volume e hidratação por reter água. As fibras insolúveis auxiliam na movimentação do bolo fecal pelo intestino por estimular os movimentos peristálticos necessários para evacuação, facilitando o trânsito”.

A profissional tem mais outra dica para tratar a constipação crônica: “ainda, existe uma posição ideal para ir ao banheiro, mimetizando cócoras. Para isso, elevar os pés em relação ao chão, deixando o joelho em uma posição de 90 graus. Isso é possível, com a inserção de um banco, ou até mesmo do lixo, em baixo dos pés no momento da evacuação” explica Ribeiro.

 

FiberMais é a linha completa de fibras que faz mais pela saúde intestinal.

Por SPRIM Brasil

Referências:

  1. [¹] CASSETTARI, Vanessa Mello Granado et al. Combinações de laxantes e biomassa de banana verde no tratamento de constipação funcional em crianças e adolescentes: estudo randomizado☆. Jornal de Pediatria, v. 95, p. 27-33, 2019.
  2. [²] SILVA, M. et al. Prevalência de constipação intestinal, oferta de fibras alimentares e ingestão hídrica em idosos de uma instituição de longa permanência na cidade de Sete Lagoas. MG.(83), v. 3322, 2016.
  3. [³] OLIVEIRA, Simone Caetano Morale de et al. Prevalência e fatores associados à constipação intestinal em mulheres na pós-menopausa. Arquivos de Gastroenterologia, v. 42, p. 24-29, 2005.
  4. [⁵] PINHEIRO, Antônia Karmiles et al. Constipação intestinal: tratamento com fitoterápicos. 2018.
  5. [⁴] FARIAS, Fernanda Fernandes et al. Riscos Associados Ao Uso Abusivo de Laxantes por Jovens para Emagrecer. International Journal of Nutrology, v. 11, n. S 01, p. Trab711, 2018.

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