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Tomates, pepinos, cebolas e alface sobre uma tábua de madeira.

Alimentos mais fortes para combater doenças

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Legenda: 
Mesa com vegetais
Atualizado em  novembro 2023

A síndrome da fome oculta já afeta 2 bilhões de pessoas no mundo[1] e é resultado de uma alimentação pobre em vitaminas e minerais. Embora tenha efeitos mais acentuados em pessoas que vivem na pobreza, o fenômeno avança globalmente.

No Brasil, achados do estudo Brazos, feito em 2009 em 150 municípios de todas as regiões do país, apontaram que a inadequação na ingestão de micronutrientes era de 50% para vitamina A, 80% para vitamina C e magnésio, 81% para vitamina K e 99% para vitaminas E e D.[2] Neste contexto, crianças e gestantes são as principais vítimas.

 

O poder dos alimentos fortificados

Em 2016, foi publicado o resultado de um estudo que avaliou crianças brasileiras de 10 a 14 meses de idade e detectou uma prevalência de 23,1% de anemia, 37,4% de déficit de ferro e 17,4% de deficiência de vitamina A.[3] Na sequência, a pesquisa avaliou o impacto da adição de um sachê contendo uma mistura de 15 micronutrientes na dieta de um outro grupo de crianças que recebeu essa intervenção. “Naquelas que receberam a chamada fortificação caseira, os déficits diminuíram. A anemia, por exemplo, caiu para 14,3%”, conta a nutricionista Maria Claret Hadler, professora da Faculdade de Nutrição da Universidade Federal de Goiás (UFG) e uma das autoras do estudo. O resultado impulsionou o Ministério da Saúde a incluir o sachê no plano de alimentação de crianças de 6 meses a 4 anos de idade que frequentam creches do programa Saúde na Escola em todo o Brasil.

Ainda no âmbito de ações de saúde pública, outra norma brasileira que foi atualizada determina a fortificação de farinhas de trigo e milho. “Elas devem ser enriquecidas com ferro e ácido fólico”, detalha Maria Claret. E o rótulo das embalagens deverá trazer a informação: “O enriquecimento de farinhas com ferro e ácido fólico é uma estratégia para combate da má-formação de bebês durante a gestação e da anemia”.[4]

 

O segredo da prevenção: consumo equilibrado de vitaminas e minerais

Para a indústria alimentícia, um dos principais desafios é garantir que os alimentos fortificados cheguem às populações mais vulneráveis. Isso sem contar o empenho em recorrer às mais recentes pesquisas e tecnologias para manter o produto saboroso, assegurando que ele tenha a quantidade ideal de micronutrientes – e de acordo com as normas locais e internacionais de fortificação. No Brasil, são fortificadas marcas de leite em pó e líquido, como Ninho, com vitaminas A, C, D, cálcio, ferro e zinco. “Além disso, estamos estudando a biofortificação, com foco em elevar o teor de micronutrientes dos alimentos já na criação e no cultivo, uma excelente solução para melhorar a nutrição de milhões de pessoas em todo o mundo de uma forma sustentável”, conta Patricia Siwajek, especialista sênior em Nutrição, Saúde e Bem-Estar no Nestlé Research Center.

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Referências

[1] International Food Policy Research Institute (IFPRI). 2014. Disponível em: [www.ifpri.org/publication/2014-global-hunger-index] [2] Pinheiro MM, Schuch NJ, Genaro PS, Ciconelli RM, Ferraz MB, Martini LA. Nutrient intakes related to osteoporotic fractures in men and women: The Brazilian Osteoporosis Study (BRAZOS). [3] Cardoso MA, Augusto RA, Bortolini GA, Oliveira CSM, Tietzman DC, Sequeira LAS, Hadler MCCM, Peixoto MRG, Muniz PT, Vitolo MR, Lira PIC, Jaime PC, ENFAC Working Group. Effect of providing multiple micronutrients in power through primary healthcare on anemia in young Brazilian children: a multicentre pragmatic controlled trial. PLos One. 2016. Disponível em [journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0151097] [4] Ministério da Saúde – Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução nº 15, de 13 de abril de 2017. Disponível em [www.lex.com.br/legis_27387536_RESOLUCAO_N_150_DE_13_DE_ABRIL_DE_2017.aspx]

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