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Nutrientes para homens 50+

7 nutrientes para a saúde do homem 50+

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Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o grupo de pessoas entre 50 e 59 anos já corresponde a 12,4% da população brasileira. A expectativa de vida aumentou, passando para 76,3 anos em 20181. Por isso, a nutrição é uma grande aliada na saúde de homens com 50 anos ou mais. A seguir, você confere mais sobre nutrientes que merecem destaque para o público maduro masculino.

Adriana Stavro, nutricionista clínica e mestre explica as particularidades desta fase: "à medida que os homens envelhecem, normalmente se tornam menos ativos, perdem músculos, ganham gordura e aumentam o peso corporal. Todos esses eventos combinados prejudicam a saúde dos ossos, diminuem níveis de energia, aumenta risco de doenças cardíacas, câncer, problemas na próstata, diabete, hipertensão, depressão e piora qualidade do sono e do humor. Fazer melhores escolhas alimentares pode ajudar a prevenir doenças e melhorar a qualidade de vida."

Alimentos com alta densidade nutricional são estratégicos para aumentar o teor de vitaminas e minerais, entre outros nutrientes importantes2. A nutricionista confirma: "aos 50, menos calorias são necessárias, porém maiores quantidades de nutrientes são imprescindíveis para a prevenção de doenças." Veja a seguir alguns micronutrientes que merecem destaque na alimentação de homens 50+.

Proteínas

As proteínas auxiliam na formação dos músculos e ossos e a suplementação com proteínas pode trazer benefícios à saúde muscular, com aumento significativo na força, melhora da função física (para caminhar, por exemplo) e ganho de massa magra3,4.

Adriana relembra a importância da proteína para os homens após os 50 anos: "Consumir proteína adequada ajuda a preservar a massa muscular, prevenindo a sarcopenia – perda progressiva de massa e função muscular relacionada à idade. Mínimo é 0,8 gramas de proteína por quilograma de peso corporal por dia."

Colágeno para homens 50+

O colágeno é uma proteína que merece destaque por sua importância para a saúde das articulações, que também sofrem alterações com o passar dos anos. A amplitude de um movimento feito por uma ou mais articulações é conhecido por flexibilidade. Esta é severamente afetada com a idade, reduzindo de 20 a 30% já aos 30 anos. Após os 50, a queda pode ser mais expressiva, tornando as passadas mais curtas5.

Alterações no colágeno, que aumenta em solubilidade e se torna mais espesso, levam a diminuição na amplitude do movimento5. Portanto, o uso de colágeno hidrolisado pode contribuir para a manutenção das articulações6.

Cálcio e vitamina D

O cálcio, mineral essencial para a saúde dos ossos, é diariamente excretado pelo organismo. Estima-se que mais de 94% dos homens com 60 anos ou mais não consomem a quantidade adequada de cálcio 7. Como o público idoso é mais vulnerável à perda intensa de massa óssea, a osteoporose, deve-se ajustar o consumo para evitar maior chance de quedas e fraturas.

A vitamina D também está relacionada à saúde óssea, e também à imunidade. Os níveis de inadequação são alarmantes: 99% dos adultos brasileiros acima dos 50 anos não consomem o que precisam desta vitamina7.

Adriana fala sobre a relevância destes nutrientes: "os adultos mais velhos precisam de mais vitamina D e cálcio do que os adultos mais jovens para ajudar a manter os ossos fortes e saudáveis."

"Alimentos ricos em cálcio incluem produtos lácteos com baixo teor de gordura, como leite e iogurte, bebidas fortificadas e vegetais de folhas verdes escuras. Os alimentos que fornecem vitamina D incluem peixes gordurosos, como salmão, ovos e alimentos e bebidas fortificados."

Vitamina A

Nutriente essencial para favorecer a saúde de pessoas a partir dos 50 anos, a vitamina A é vital para a saúde dos olhos e imunidade. A deficiência de consumo desta vitamina chega a 87% entre os homens mais velhos7.

Vitamina C

A vitamina C é fundamental para a produção de colágeno e para a imunidade. A proteína que dá elasticidade à pele e flexibilidade para as articulações também favorece as barreiras do sistema imune8. Quase metade dos homens mais velhos apresentam inadequação no seu consumo7.

Complexo B

As vitaminas do complexo B, como a vitamina B6 e a vitamina B12, auxiliam no funcionamento o sistema imune3. A vitamina B6 pode ajudar na regulação da inflamação; atuar na proliferação, diferenciação e maturação dos linfócitos e na produção de anticorpos. Enquanto isso, a B12 facilita a produção de linfócitos T, que atuam no combate a ameaças virais8.

A prevalência de inadequação no consumo de vitaminas do complexo B, como riboflavina e tiamina, ultrapassa os 50%, sendo que 95% dos homens com mais de 60 anos não ingerem a quantidade adequada de vitamina B67.

Fibras para longevidade

As fibras auxiliam na saúde intestinal3. Quando se refere ao intestino, ocorre um certo grau de atrofia na mucosa intestinal e no revestimento muscular deste órgão, o que prejudica a absorção de nutrientes.

Segundo dados da última versão da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), 61% das mulheres e 60% dos homens acima de 50 anos consomem, diariamente, menos fibras dia do que deveriam7.

Stavro complementa: “as fibras são importantes para manter o bom funcionamento intestinal, além de favorecer a saúde cardiovascular. A fibra ajuda na saúde digestiva, promovendo a sobrevivência de boas bactérias intestinais, diminuir o risco de diabetes tipo 2 e doenças cardíacas, muito comum em homens 50+."

Em relação as recomendações de fibras dietéticas, Adriana aponta: "homens com mais de 50 anos precisam de 30 gramas de fibra alimentar por dia, diferente dos mais jovens que a recomendação é de 25 gramas." No entanto, a POF mostra que o consumo médio de fibras após os 60 anos cai para apenas 23,6g7.

LEIA TAMBÉM: 5 nutrientes para a longevidade

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por SPRIM Brasil

Referências:

  1. [1]Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Conheça o Brasil – População. Pirâmide Etária. Disponível em: https://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca-o-brasil/populacao/18318-piramideetaria.html.
  2. [2] DREWNOWSKI, A. FULGONI, V.L., Nutrient density: principles and evaluation tools, The American Journal of Clinical Nutrition, v. 99, n. 5, mai. 2014, p. 1223S–1228S. Disponível em: https://doi.org/10.3945/ajcn.113.073395
  3. [3]Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Instrução Normativa - IN N° 28, De 26 De Julho De 2018. Estabelece as listas de constituintes, de limites de uso, de alegações e de rotulagem complementar dos suplementos alimentares. Disponível em: https://bvs.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2018/int0028_26_07_2018.pdf
  4. [4]CHENG, Heilok et al. Systematic review and meta-analysis of the effect of protein and amino acid supplements in older adults with acute or chronic conditions. British Journal of Nutrition, v. 119, n. 5, p. 527-542, 2018.
  5. [5]DANTAS, Estélio Henrique Martin et al. A preponderância da diminuição da mobilidade articular ou da elasticidade muscular na perda da flexibilidade no envelhecimento. Fit Perf J, v. 1, n. 3, p. 12-20, 2002.
  6. [6]LEÓN-LÓPEZ, Arely et al. Hydrolyzed collagen—sources and applications. Molecules, v. 24, n. 22, p. 4031, 2019.
  7. [7] Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2017-2018: análise do consumo alimentar pessoal no Brasil / IBGE, Coordenação de Trabalho e Rendimento. - Rio de Janeiro: IBGE, 2020.
  8. [8]Maggini S, Pierre A, Calder PC. Immune Function and Micronutrient Requirements Change over the Life Course. Nutrients. 2018; 10: 1531.
  9. [9]Santos ACO, Machado MMO, Leite EM. Envelhecimento e alterações do estado nutricional. Geriatria & Gerontologia. 2010; 4(3):168-175.

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