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Ao colaborar para o ganho de massa muscular, os aminoácidos presentes nos produtos proteicos auxiliam na prevenção de problemas próprios do envelhecimento.

Benefícios das proteínas lácteas para a saúde

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Essas fontes proteicas de alto valor biológico carregam aminoácidos essenciais importantes para a construção de todos os tecidos do corpo.

Elas são chamadas de proteínas completas, e não faltam motivos para isso. Afinal, trazem os nove aminoácidos essenciais que nosso organismo não é capaz de sintetizar.

A literatura científica vem confirmando as propriedades nutricionais e funcionais das proteínas, ressaltando a importância de garantir seu aporte e, sobretudo, sua qualidade na dieta. [1] “O leite bovino tem de 3,3 g a 3,5 g de proteínas a cada 100 ml, aponta Andrea Esquivel, nutricionista de São Paulo. “E fatores como digestibilidade e biodisponibilidade são destaques desses nutrientes em alimentos de origem animal”, completa. “De forma geral, orienta-se para adultos saudáveis a ingestão mínima de 0,8 g de proteínas por kg de peso corporal”, afirma a nutricionista Clarissa Fujiwara, da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso). Ela ressalta, porém, que a recomendação deve sempre levar em consideração a idade, o sexo e o nível de atividade física de cada indivíduo.

Diferentes classificações

Os lácteos apresentam várias classes de cadeias polipeptídicas, as sequências de aminoácidos que formam as proteínas.

O grupo em maior quantidade é o das caseínas, que representam em torno de 80% do total.

Em seguida vêm as proteínas solúveis do soro, as conhecidas whey protein – mais de 15% –, que têm entre as principais famílias:

  • Beta-lactoglobulina, o maior peptídeo do soro do leite, melhora a absorção de vitaminas lipossolúveis.
  • Alfa-lactoalbumina, com alto teor de leucina e o triptofano.
  • Albumina, com função relevante na síntese do antioxidante glutationa.
  • Imunoglobulina, que tem papel no reforço do sistema imunológico.

Em menor quantidade, o leite apresenta ainda o grupo de proteínas da membrana dos glóbulos de gordura e o das proteínas minor (entre outras, a transferrina e a lactoferrina).

Recuperação muscular

“O conteúdo de aminoácidos de cadeia ramificada, da sigla em inglês BCAA, aparece em níveis mais altos no leite bovino do que em muitas outras fontes”, diz Clarissa Fujiwara. Esses aminoácidos, caso da leucina, ajudam a minimizar o desgaste muscular. “Já foi demonstrado que a ingestão de leite de vaca ou da proteína de soro de leite resulta em maior sinalização das vias anabólicas e síntese de proteínas musculares pós-exercício físico em comparação à mesma quantidade de proteínas de origem vegetal como as da soja”, exemplifica a nutricionista. [2] Fração proteica mais abundante do leite, a caseína tem absorção lenta e gradativa, e seu consumo tem igualmente sido relacionado a um aumento da concentração de aminoácidos e de síntese proteica. [3] Assim, a caseína mantém em alta por mais tempo aminoácidos como a glutamina, que combate o catabolismo após esforço físico e favorece a recuperação de músculos.

Daí por que pessoas mais ativas vêm buscando orientação nos consultórios a respeito do reforço em produtos proteicos para ganhar músculos e vigor. Ao colaborar para o ganho de massa muscular, esses aminoácidos auxiliam ainda a prevenir problemas como a sarcopenia, a redução de músculos, força e desempenho físico, própria do envelhecimento. [4]

Controle da pressão arterial

O interesse dos pesquisadores sobre os benefícios à saúde proporcionados pelos peptídeos bioativos das proteínas lácteas já encontrou associações também com a regulação da pressão – o que colabora para atenuar os riscos cardiovasculares. “Uma das hipóteses dessa influência positiva é a capacidade de inibir a enzima conversora de angiotensina (ECA)”, explica Clarissa. “Esse mecanismo resulta na maior ação da aldosterona, hormônio secretado pelas glândulas suprarrenais e que favorecem em conjunto a ação diurética e o efeito anti-hipertensivo”, justifica. [5]

Mais saciedade, maior controle da balança

Com a crescente prevalência de obesidade pelo mundo e os decorrentes distúrbios metabólicos relacionados a esse quadro, os estudos sobre as proteínas lácteas se direcionaram também nesse sentido. Os aminoácidos de cadeia ramificada das proteínas de soro de leite – a exemplo da leucina e isoleucina – apresentam índices mais rápidos de digestão e absorção. Com isso, promovem mais saciedade e, consequentemente, colaboram na manutenção do peso corporal. [6]

Na elaboração de uma dieta proteica de alta qualidade, portanto, os atributos do leite e seus derivados têm cada vez mais respaldo da ciência – e ganham espaço seja na orientação para caprichar na ingestão desses alimentos ao longo do dia, seja na prescrição de suplementação.

Bônus de nutrição para os adultos

As opções de composto lácteo Nestlé ajudam a incrementar o cardápio diário.

Molico Ômega 3

Primeiro leite para adultos com ômega 3, sua fórmula tem EPA e DHA, os principais tipos desse ácido graxo. Um copo de Molico Ômega 3 é fonte de cálcio, ferro, vitaminas e vitamina D.

Molico Fibras

Com 2,5 g de fibras solúveis, que contribuem para o equilíbrio da microbiota intestinal, apresenta ainda 500 mg de cálcio por porção, além de vitamina D.

Por Estúdio Abril Branded Content

Referências:

  1. [1]1 Wu G. Dietary protein intake and human health. Food Funct. 2016. Disponível em: [https://pubs.rsc.org/en/content/articlelanding/2016/FO/C5FO01530H#!divAbstract]
  2. [2] RSoy protein ingestion results in less prolonged p70S6 kinase phosphorylation compared to whey protein after resistance exercise in older men. Mitchell CJ, Della Gatta PA, Petersen AC, Cameron-Smith D, Markworth JF. J Int Soc Sports Nutr. 2015. Disponível em: [https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4324640/]
  3. [3] Churchward-Venne TA, Snijders T, Linkens AM, Hamer HM, van Kranenburg J, van Loon LJ. Ingestion of Casein in a Milk Matrix Modulates Dietary Protein Digestion and Absorption Kinetics but Does Not Modulate Postprandial Muscle Protein Synthesis in Older Men. J Nutr. 2015. Disponível em: [https://academic.oup.com/jn/article/145/7/1438/4590012]
  4. [4] Morley JE, Argiles JM, Evans WJ et al. Nutritional Recommendations for the Management of Sarcopenia. J Am Med Dir Assoc. 2010. Disponível em: [https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4623318/]
  5. [5] Ricci I, Artacho R, Olalla M. Milk protein peptides with angiotensin I-converting enzyme inhibitory (ACEI) activity. Crit Rev Food Sci Nutr. 2010 May; 50(5):390-402.
  6. [4] Pal S, Radavelli-Bagatini S, Hagger M, Ellis V. Comparative effects of whey and casein proteins on satiety in overweight and obese individuals: a randomized controlled trial. European Journal of Clinical Nutrition. 2014. Disponível em: [https://www.nature.com/articles/ejcn201484]

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