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Alimentação para gastrite nervosa

Gastrite nervosa: como a alimentação pode ajudar

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Pexels
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Alimentação para gastrite nervosa
Atualizado em  novembro 2023

Dizem ser o coração o grande responsável por comandar as emoções – afinal, “quem um dia irá dizer que existe razão nas coisas feitas pelo coração?”. Brincadeiras à parte, se formos analisar com um pouco mais de atenção quais são os órgãos que mais reagem de acordo com as emoções, certamente o estômago seria o primeiro (apesar de não dedicarem muitas músicas a ele).

Vamos pensar, na prática, como isso acontece: você se lembra de algum dia que estava de mau humor, pensando que não deveria ter saído da cama, e, magicamente, a cara amarrada desapareceu depois de fazer a primeira refeição? Ou de quando precisava realizar uma prova importante ou uma entrevista e não parava de sentir o estômago queimar de ansiedade? Quem tem gastrite nervosa, sabe bem como é esse último sintoma!

As causas de desconforto estomacal podem ser muitas – mas, certamente, o fator emocional ganha papel de destaque quando o assunto é gastrite nervosa. Ainda assim, além de aliviar o estresse e a ansiedade, a alimentação pode ser uma grande aliada para controlar os sintomas. Quer entender como isso acontece? Então fique com a gente até o final deste artigo!

 

O que é gastrite nervosa?

E se disséssemos que a gastrite nervosa, na verdade, não é igual às demais gastrites? Pois é, o que conhecemos popularmente por esse nome, é chamado no mundo da medicina de dispepsia funcional. O problema é frequentemente confundido com outras formas da doença, por apresentar desconfortos bem parecidos – o que faz com elas se diferenciem é a ação que têm no estômago.

Enquanto as gastrites – no plural, pois podem ser de vários tipos – provocam uma irritação na mucosa do estômago – que leva a quadros de inflamação no local, podendo chegar ao desenvolvimento de úlceras –, a dispepsia, ou gastrite nervosa, é um conjunto de sintomas comuns a diversas patologias digestivas, sem alterações na saúde gástrica. Ou seja, os sintomas são percebidos pelo paciente, mas não são encontradas no estômago causas justificáveis para a sensação de desconforto.

Gastrite nervosa: quais são os sintomas?

Por não ter uma causa específica para o problema, os sintomas de dispepsia funcional podem surgir a qualquer momento. Contudo, são frequentemente percebidos durante episódios de forte alteração emocional, seja por estresse ou ansiedade. As sensações mais comuns são:

  • Dor de cabeça;
  • Sensação de estômago cheio (mesmo após comer pequenas porções);
  • Arrotos frequentes;
  • Queimação no estômago;
  • Perda de apetite;
  • Dor na boca do estômago.

Como dissemos, muitos desses sintomas podem estar presentes em outros problemas de saúde. Por isso, não deixe de ir ao médico, fazer os exames solicitados para encontrar a causa real e iniciar o tratamento o mais rápido possível.

Por falar em tratamento, veja abaixo como a alimentação pode ajudar a diminuir ou eliminar os sintomas da gastrite nervosa!

 

Gastrite nervosa e alimentação: relação

Apesar de não haver consenso científico sobre a origem da gastrite nervosa, os hábitos alimentares e o estilo de vida podem estar diretamente relacionados com os sintomas da dispepsia funcional. Por isso, é comum que os médicos orientem seus pacientes a evitar ou diminuir o consumo de alimentos que agravam os sintomas.

O ponto a ser considerado, quando o assunto é alimentação para gastrite nervosa, é que não há uma dieta específica que atenda a todos os casos – um alimento que pode agravar os sintomas em um caso pode ser perfeitamente tolerado em outros. Sendo assim, o ideal é procurar a ajuda de um médico, para entender quais são os alimentos que provocam melhores ou piores reações e, assim, preparar uma dieta específica.

Isso não significa que não existem alguns alimentos que sejam frequentemente apontados como vilões para quem sofre de gastrite nervosa. Confira abaixo quais são eles:

Alimentos frequentemente desaconselhados

  • Leite: apesar de promover o alívio imediato da dor, logo em seguida, o leite, assim como seus derivados, leva a um “efeito rebote” que agrava os sintomas;
  • Açúcar: alimentos ricos em açúcar, como balas, doces, sorvetes etc, podem aumentar a fermentação intestinal e causar desconforto, visto que são comidas de rápida absorção;
  • Cafeína: sabemos que é muito difícil começar o dia sem uma boa caneca de café. Mas, se você tem gastrite nervosa, o consumo de bebidas ricas em cafeína – tais como chá preto, mate e refrigerantes à base de cola – em jejum, pode levar à irritação no estômago;
  • Frutas cítricas: durante as crises de gastrite, é importante evitar o consumo de frutas cítricas, visto que o alto teor de acidez pode levar ao agravamento dos sintomas;
  • Alimentos gordurosos: carnes gordas e embutidos, como bacon, salame e presunto, não são recomendados às pessoas que possuem gastrite nervosa, visto que o alto teor de gordura pode provocar desconforto após o consumo;

Alimentos amigos do estômago

Em contrapartida, existem alimentos que podem ser grandes aliados no alívio aos sintomas de gastrite nervosa – lembrando que uma dieta específica só pode ser recomendada por um nutricionista responsável por avaliar os casos individualmente.

  • Carnes magras: evitar o excesso de gordura durante o tratamento é uma ótima forma de aliviar os sintomas e se recuperar mais rapidamente. Por isso, ao escolher a proteína, prefira carnes mais magras, como peixe e frango sem pele;
  • Mamão: por ser um alimento pobre em gordura e açúcar, o mamão é uma ótima alternativa de sobremesa para acalmar o estômago após a refeição. Vale também apostar em legumes e verduras para reduzir a quantidade de ácido gástrico;
  • Batata: apesar de o suco de batata não ser uma bebida muito popular, ele tem ótimas propriedades para diminuir a acidez do estômago e reduzir a sensação de queimação e azia;
  • Gelatina sem açúcar: durante o tratamento para gastrite nervosa, vale a pena apostar em gelatina sem açúcar para a sobremesa, visto que o alimento dificulta a absorção de gorduras no estômago e no intestino.

Outras dicas para aliviar a gastrite nervosa

Como vimos, a gastrite nervosa pode estar relacionada a fatores comportamentais, tanto hábitos alimentares quanto emocionais. Por isso, algumas pequenas mudanças de hábitos – como se alimentar melhor, evitando exagerar no consumo de alimentos muito gordurosos e cítricos – podem ajudar a aliviar os sintomas da doença.

Além disso, reduzir o estresse e a ansiedade é um tópico indispensável para se livrar das crises causadas por fatores emocionais. Sabemos que o dia a dia demanda muito da saúde mental, mas evitar situações estressantes e não abrir mão dos momentos de lazer pode fazer uma grande diferença na saúde física, principalmente no que se refere ao estômago. Por isso, não deixe de descansar e aproveitar bons momentos ao lado de familiares e amigos.

Seguindo essas dicas e procurando o auxílio de um profissional especializado, você poderá reduzir ou eliminar os sintomas. E se você quiser mais dicas sobre alimentação e estilo de vida saudáveis, não deixe de conferir as demais publicações aqui no Que Bem que Faz!


Perguntas frequentes

  • Gastrite nervosa tem cura?

    Sim! Por ser uma doença que está relacionada a fatores comportamentais, a gastrite nervosa tem cura e o tratamento tem grandes chances de sucesso.

  • O que faz a gastrite atacar?

    Maus hábitos alimentares e situações de grande estresse são fatores que facilitam o aparecimento de sintomas de gastrite.

  • Quais são os principais sintomas de gastrite nervosa?

    Dor de cabeça, sensação de estômago cheio, queimação e dor na boca de estômago estão entre os sintomas mais comuns.

Fontes

https://bvsms.saude.gov.br/gastrite/

https://www.oswaldocruz.com/site/dicas-de-saude/dicas-de-saude/como-evitar-a-gastrite

https://hospitalsiriolibanes.org.br/imprensa/gastrite-aprenda-a-tratar-com-alimentacao-e-modificacao-do-estilo-de-vida

https://www.hospitalanchieta.com.br/gastrite-nervosa-o-que-e-sintomas-e-tratamentos/

https://www.hopkinsmedicine.org/health/conditions-and-diseases/gastritis

 

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