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Mão de uma mulher segurando um símbolo do gênero feminino feito de papel. A imagem representa o desequilíbrio hormonal feminino.

10 alimentos que podem ajudar no desequilíbrio hormonal feminino

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Atualizado em  novembro 2023

Sabemos que a saúde hormonal é um fator importantíssimo quando se trata do bem-estar feminino. Desde a adolescência até a menopausa, as flutuações e o desequilíbrio hormonal podem trazer uma série de sintomas desagradáveis, não é mesmo?

A boa notícia é que existem diversos alimentos que podem ser aliados poderosos na busca pelo equilíbrio hormonal. E o melhor de tudo: é de forma natural e nutritiva!

Quer saber mais sobre o assunto? Preparamos um conteúdo completo sobre como lidar com o desequilíbrio hormonal, revelando segredos nutricionais que melhoram a sua qualidade de vida. Vem com o QBemQFaz!

O que são hormônios?

Os hormônios são mensageiros químicos com efeitos profundos na saúde mental, física e emocional. Eles desempenham um papel super importante no controle do apetite, peso, humor e muito mais!

No entanto, estilos de vida sedentários e padrões alimentares prejudiciais podem afetar seu ambiente hormonal. Além disso, os níveis de certos hormônios diminuem com a idade, e algumas pessoas passam por uma mudança mais dramática do que outras.

Mas, fique tranquilo! Certas práticas de estilo de vida, incluindo exercícios físicos com regularidade, e uma dieta nutritiva rica em proteínas e fibras, podem ajudar a equilibrar naturalmente os hormônios.

O que provoca um desequilíbrio hormonal?

As fases mais famosas por provocarem um desequilíbrio hormonal são a menopausa e a puberdade - nas quais todos falam que os hormônios estão à flor da pele.

Porém, além da idade, existem outros fatores que desregulam os hormônios do corpo, sendo eles:

  • Uso de pílulas anticoncepcionais;
  • Terapia hormonal ou medicamentos;
  • Estresse crônico ou extremo;
  • Má alimentação e nutrição;
  • Excesso de peso e sedentarismo;
  • Exposição a toxinas, poluentes e produtos químicos desreguladores endócrinos;
  • Gravidez e lactação;
  • Tumores (cancerosos ou benignos) na glândula pituitária ou em outras partes do corpo;
  • Tratamentos de doenças como o câncer (quimioterapia);
  • Distúrbios alimentares;
  • Lesões ou traumas.

Quais os sintomas do desequilíbrio hormonal?

Agora que você já sabe o que pode desregular os hormônios femininos, veja abaixo quais são os sintomas mais comuns!

  • Fadiga;
  • Ganho ou perda de peso;
  • Dor, fraqueza, sensibilidade ou rigidez muscular;
  • Dor, rigidez ou inchaço nas articulações;
  • Aumento ou diminuição da frequência cardíaca;
  • Sudorese;
  • Aumento da sensibilidade ao frio ou calor;
  • Períodos menstruais irregulares ou dolorosos.

Você se enquadra em algum desses sintomas? Se sim, chegou o momento de procurar um médico e fazer uma avaliação!

Qual exame detecta desequilíbrio hormonal?

Para diagnóstico de um desequilíbrio hormonal, é necessário umexamede sangue. Isso porque, apenas com a medição dos níveishormonaispresentes na circulação sanguínea, é possível identificar eventuais alterações.

Além disso, a Nutricionista Melina Conejo indica a busca por um ginecologista e um nutricionista especializado no assunto para que, assim, o tratamento seja feito de forma individualizada.

O que fazer quando está com desequilíbrio hormonal?

Enquanto alguns desequilíbrios hormonais podem exigir a medicação, muitas vezes mudanças de estilo de vida são suficientes para recuperar o equilíbrio.

Planejar uma alimentação saudável, adotar exercícios físicos regulares e dormir o suficiente são medidas que podem melhorar de forma significativa a sintomatologia. Saiba como!

Melhorar a alimentação é o melhor caminho!

Consumir quantidades adequadas de nutrientes é extremamente importante, principalmente de proteínas. Isso porque as glândulas endócrinas produzem alguns hormônios a partir de aminoácidos, que derivam das proteínas.

Os hormônios peptídicos, como são chamados, desempenham um papel crucial na regulação de muitos processos fisiológicos, como crescimento, metabolismo energético, apetite, estresse e reprodução.

Pesquisas demonstram que a ingestão desse nutriente em específico diminuio hormônio da fome- conhecido como grelina - eestimulaa produção de hormônios, como o glucagon, que ajudam na saciedade.

A nutricionista Melina Conejo recomenda ingerir de 15 a 30 gramas de proteína por refeição. Para isso, você pode incluir alimentos como ovos, peito de frango, lentilhas ou peixes em cada refeição.

Além disso, alguns outros grupos de alimentos podem ajudar no processo:

  1. Ácidos graxos ômega-3: alimentos ricos em ácidos graxos ômega-3, como peixes gordurosos (salmão, sardinha, truta), nozes, sementes de chia e linhaça;
  1. Vegetais crucíferos: brócolis, couve de bruxelas, couve-flor e repolho;
  1. Alimentos ricos em fibras: inclua em sua dieta variados tipos de fibras, como grãos integrais, legumes, frutas e vegetais;
  1. Abacate: o abacate é uma excelente fonte de gorduras saudáveis, como o ácido oleico;
  1. Sementes de abóbora: elas contêm zinco, que desempenha um papel na produção hormonal;
  1. Iogurte probiótico: os probióticos podem ajudar a manter o equilíbrio da flora intestinal;
  1. Alimentos ricos em vitamina D: salmão, atum e alimentos fortificados com vitamina D podem ser benéficos para a saúde hormonal;
  1. Chá-verde: ele contém antioxidantes que ajudam no processo;
  1. Cúrcuma: a cúrcuma contém curcumina, um composto que possui propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes.

Praticar exercícios físicos regularmente

A atividade física influencia fortemente a saúde hormonal. Além de melhorar o fluxo sanguíneo para os músculos, o exercício aumenta a sensibilidade do receptor hormonal, o que significa que aumenta a entrega de nutrientes e sinais hormonais.

Outro grandebenefício do exercícioé sua capacidade de reduzir os níveis de insulina e aumentar a sensibilidade a mesma.

“Mas QBemQFaz, o que é insulina?”

A insulina é um hormônio que permite que as células absorvam o açúcar da corrente sanguínea para usar como energia. Porém, na condição deresistência àinsulina, as células podem não reagir de forma efetiva. Essa condição é um fator de risco para diabetes, obesidade e doenças cardíacas.

E aí, já criou sua rotina de atividades físicas? Caso a resposta seja não, procurar um nutricionista especializado pode ser uma ótima alternativa!

Fazer a manutenção do peso adequado

O ganho de peso está diretamente associado a desequilíbrios hormonais que podem levar a complicações na sensibilidade à insulina e na saúde reprodutiva.

Mas, estudos indicam que a perda de peso pode reverter esse quadro! Por isso é importante fazer o manejo e controle de calorias, ter uma alimentação nutritiva e equilibrada e sempre acompanhar sua saúde.

Manter a saúde intestinal em dia

Omicrobioma intestinalregula os hormônios, modulando resistência à insulina e também os que estão relacionados a emoções e sentimentos. Não entendeu? Deixa que a gente te explica melhor!

Por exemplo: quando o microbioma intestinal fermenta fibra, ele produz ácidos graxos de cadeia curta (AGCCs), como acetato, propionato e butirato.

Acetato e butiratopodem ajudar nocontrole de peso, aumentando a queima de calorias e, assim, ajudam a prevenir a resistência à insulina. Fora isso, podem ajudar também aregular a sensação de saciedade.

Diminuir a ingestão de açúcar

Minimizar a ingestão de açúcar adicionado pode ser fundamental para otimizar a função hormonal e evitar obesidade, diabetes e outras doenças.

Estudos mostramque comer açúcar em excesso promoveresistência à insulina — independente da ingestão calórica total ou do ganho de peso. A ingestão de frutose a longo prazo também tem relação comrupturas do microbioma intestinal, o que pode levar a outros desequilíbrios hormonais.

Em resumo, você pode comer aquele docinho depois do almoço, o importante é manter o equilíbrio!

Reposição hormonal quando necessário

O desequilíbrio hormonal feminino também pode ser tratado por meio daterapia de reposição hormonal. Essa pode ser feita com comprimidos, adesivo, gel ou implante, em casos de déficit de hormônio tireoidiano, menopausa, entre outras situações.

O primeiro hormônio que, geralmente, costuma ser reposto é aprogesterona, cujos níveis começam a baixar no período pré-menopausa. O segundo é oestrógeno, que diminui, drasticamente, com o início damenopausa.

Mas mulheres mais jovens também podem precisar de reposição. É o caso de quem sofre com os sintomas do desequilíbrio hormonal decorrente da menstruação, como sangramentos abundantes e cólicas intensas, por exemplo.

Para essas pacientes, os médicos recomendam reequilibrar a quantidade de estrogênio e progesterona. Quando os níveis estiverem normalizados, a reposição pode ser suspensa.

Consumo de ervas específicas

Algumas evidências sugerem até que certas ervas podem influenciar os níveis hormonais em seu corpo, bem como outras funções relacionadas do sistema endócrino, embora a pesquisa sobre o tema ainda seja limitada.

É o caso da Nigella sativa,também é conhecida como cominho preto. Suas flores produzem minúsculas sementes pretas ricas em antioxidantes, devido a um fitonutriente chamado timoquinona.

Os pesquisadores estão investigando os efeitos protetores e terapêuticos da semente de nigella em pessoas que vivem com síndrome do ovário policístico (SOP). A SOP é um distúrbio associado a níveis hormonais anormais, entre outros sintomas, em mulheres em idade reprodutiva.

Além disso,extrato de Nigella sativaexibe atividade estrogênica, o que significa que age de forma semelhante ao hormônio estrogênio em seu corpo.

Depois de todas essas informações, que tal agendar uma consulta com seu nutricionista e ginecologista de confiança? Assim, você pode ter a certeza de que o seu bem-estar estará em dia!

Gostou do conteúdo e quer saber mais sobre alimentação, saúde e bem-estar? Acesse o QBemQFaz e leia artigos relacionados!

Perguntas frequentes

Quais os sintomas do desequilíbrio hormonal?

Alguns sintomas do desequilíbrio hormonal incluem: fadiga, ganho ou perda de peso, dor, fraqueza, sensibilidade ou rigidez muscular, inchaço nas articulações e sudorese.

O que provoca um desequilíbrio hormonal?

As fases da mulher mais famosas por provocarem um desequilíbrio hormonal são a menopausa e a puberdade - onde todos falam dos hormônios tão à flor da pele.

O que fazer quando está com desequilíbrio hormonal?

Enquanto alguns desequilíbrios hormonais podem exigir a medicação, muitas vezes mudanças de estilo de vida são suficientes, como a prática de exercícios físicos e a mudança na alimentação.

Qual exame detecta desequilíbrio hormonal?

Para diagnóstico de um desequilíbrio hormonal, é necessário um exame de sangue.

Referências

10 Natural Ways to Balance Your Hormones. Healthline, 2023.

5 Impressive Herbs That Help Balance your Hormones. Healthline, 2023.

Hormone Replacement Therapy Benefits, Risks. Healthline, 2018.

Insulin and Insulin Resistance: The Ultimate Guide. Healthline, 2022

Dietary protein and appetite sensations in individuals with overweight and obesity: a systematic review. National Library of Medicine, 2020

What Is Ghrelin? All You Need to Know About This Hormone. Healthline, 2021

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